O curso de historia do Campus XVIII da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Eunápolis, apesar de já existir a mais de cinco anos, ainda não foi reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação. Todos os estudantes que concluíram os cursos até agora, estão sem receber seus diplomas.
Esta demora para que o reconhecimento aconteça gera nos funcionários e alunos do Campus XVIII da UNEB sentimentos de insegurança, impotência, revolta e outros. Ainda mais agora com a necessidade de fazer ajustes para o processo de reconhecimento – o que requer um trabalho minucioso - e sem funcionários para tal.
Esta demora para que o reconhecimento aconteça gera nos funcionários e alunos do Campus XVIII da UNEB sentimentos de insegurança, impotência, revolta e outros. Ainda mais agora com a necessidade de fazer ajustes para o processo de reconhecimento – o que requer um trabalho minucioso - e sem funcionários para tal.
Entretanto, devemos nos dar conta que não é só este problema vivido pelo Departamento de História da Uneb Campus XVIII. O decreto 12.583, publicado pelo governo do estado no Diário Oficial em fevereiro deste ano que tem como objetivo cortar gastos do governo inviabiliza a contratação ou promoção de professores e deixa estudantes de algumas disciplinas sem aula, inclusive formandos, além de ferir a autonomia das instituições superiores de ensino.
A nossa situação fica ainda mais delicada se considerarmos que o Edriano, nosso incansável coringa do departamento, está deixando a UNEB muito em breve, pois seu contrato está vencendo. O professor Cancela que também não é remunerado para exercer a função de coordenador do colegiado, está deixando o cargo, pois necessita concluir o seu doutorado. O processo de Dedicação Exclusiva da professora Célia não foi deferido ainda. É possível que a professora Flordeni saia de licença por motivos de saúde e como remanejar professores para substituí-la com este decreto em vigor?
Enfim, estamos vivendo um momento crucial dentro da instituição: carência de funcionários e a sobrecarga dos professores do Campus XVIII podem contribuir para o surgimento de vários outros problemas como, por exemplo, o atraso do curso.
Urgente:
É necessário criarmos comissões de graduandos e principalmente de graduados que foram formados aqui neste campus para cobrarmos a conclusão do processo para o curso história e mais do que isso, é preciso articular um movimento exigindo do Governo Estadual que retire deste decreto a educação e que dê condições mínimas para o Campus XVIII da UNEB existir de fato!
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