quinta-feira, 31 de março de 2011

Cotista de Medicina responde a Bolsonaro



O Conversa Afiada publica e mail e fotomontagem da Maiara:

Sr. Bolsonaro,

Venho atraves deste e-mail exercer o meu Direito de Resposta relativo as suas afirmações no programa CQC.


http://www.conversaafiada.com.br/video/2011/03/29/preta-gil-vai-processr-bolsonaro-nao-nao-somos-racistas/

Sou cotista de medicina com muito orgulho, graças ao presidente Lula.


Caso o senhor tenha o infortunio de sofrer um acidente algum dia e cair nas minhas mãos em um pronto socorro, terei o maior prazer em atendê-lo, pois só vendo o senhor viver é que terei a certeza de que continuará sofrendo ao ver a diversidade de raças e a prosperidade do povo mestiço brasileiro.

Vai um presente para o senhor. Imprima, coloque numa moldura e se delicie olhando para os seus herois, por que os nossos… os nossos são outros e o senhor sabe muito bem quem são.


Maiara Silva


Ps. “Favor não confundir com aquela Mayara das eleições, a afogadora de nordestinos.”


Direto do sitio do PHA.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Atenção Unebianos do Campus XVIII

CONVOCAÇÃO

A Coordenação do Curso de História, no uso de suas atribuições e conforme Regimento Geral da UNEB, convoca os professores e os representantes discentes para participarem da reunião ordinária do Colegiado de História, que acontecerá no dia 31 de Março de 2011 (quinta-feira), às 9h, na sala de reuniões do Campus, com a seguinte proposta pauta:

1.      Informes;
2.      Avaliação da Port. 001/2011 e do Decreto Estadual 12588/2011;
3.      Aprovação de Programas de Disciplinas;
4.      Encaminhamentos Administrativos;
5.      Planejamento 2011.1;
6.      O que ocorrer.


Eunápolis, 31 de março de 2011.



Francisco Eduardo Torres Cancela
Coordenador Pro-Tempore do Colegiado de História
Departamento de Ciências Humanas e Tecnologia – UNEB
Campus XVIII – Eunápolis
Mat. 74510138-5   Port.1872/2010

terça-feira, 29 de março de 2011

Pau de sebo !!!


Pau de sebo e tradição em diversas festas religiosas do Vale.
     
     A brincadeira consiste em tentar subir em um pau reto e liso previamente banhado de sebo  ou qualquer outra substância gordurosa, para tentar apanhar um prêmio que se encontra em seu topo. A altura pode chegar a mais de oito metros e são permitidos truques, tal como trabalho em equipe onde um sobe no ombro do outro tentando ganhar altura. O fato é que na maioria das vezes não se consegue o prêmio, mas sim muita sujeira e melação.
          É uma diversão para os meninos e homens, que tentam subir, e também para as meninas e idosos, que assistem e vibram.Tradição essa que vem se perdendo no tempo, eu já tentei subir no pau de sebo,  só ganhei uma surra de minha mãe, mas   já ri de muita gente também, principalmente de "GERALDO DE DUIA", que foi o maior ganhador de todos os tempos, todo ano ele pegava a bandeira cheia de dinheiro, pegava a maioria para ele e dava um pouco para os demais  que o ajudava. Gostaria muito que ano que vem na festa do Rosário de Minas Novas tivesse o  Pau de Sebo.

Índios no Vale do Jequitinhonha e Mucuri?

Este assunto foi um dos temas  da última aula do Cancela, na sala do segundo semestre. Jaíse foi quem falou sobre ele. Olha só que texto bacana.

 

      Os índios Maxakalis estão instalados no nordeste de Minas Gerais, entre os Vales do Mucuri e Jequitinhonha. Eles são o símbolo da resistência dos povos indígenas, visto que a mais de 200 anos de contato com os brancos resguardaram sua tradição. Ainda hoje, poucos índios falam o português, com o intuito de preservar sua língua.
As aldeias Maxakali ficam entre as cidades de Bertópolis e Santa Helena de Minas, e são divididas em duas áreas, as de Água Boa e Pradinho, com área total de 5.293 hectares. Estes dois grupos são divididos em clãs, o dos Buenos, em Pradinho, e o da Noêmia, de Água Boa.
Os Maxakali enfrentam dificuldades decorrentes de sucessivas administrações autoritárias, o que se tem refletido nos graves problemas de embriagues, desajustes sociais e marginalização econômica. A Mata Atlântica que antigamente predominava na área Maxakali foi devastada por fazendeiros invasores, estando hoje coberta de capim. Outro problema é a resistência sistemática a casamentos interétnicos e a mudanças na organização social e no seu universo cultural.
Os Maxakali - palavra em língua desconhecida, aplicada pela primeira vez na área do rio Jequitinhonha - não podem ser identificados como um único grupo, mas como um conjunto de vários. A denominação decorre desses grupos se articularem politicamente como aliados e terem se aldeado conjuntamente, sobretudo após 1808, quando ocorreu a invasão sistemática de seus territórios e se ampliaram os conflitos com outros grupos, particularmente com os denominados Botocudos.

   Os Aranãs, juntamente com os Nacnanucs, Pojichás, Jiporoques, Potés e outros, são tribos do grupo dos Botocudos. Os Aranãs habitaram os vales dos rios Urupuca, Surubim e Itambacuri, região atualmente formada pelos municípios de Água Boa, Malacacheta e Itambacuri.
Os Aranãs eram uma tribo considerada atrasada, sendo considerada extinta no final do século XIX. Até 1.862, eram oficialmente assentados às margens do Córrego Aranã, afluente do Urupuca. Em 1.873, consta que existiam alguns representantes dessa tribo juntamente a outros silvícolas catequizados no aldeamento de Itambacuri pelos capuchinhos Frei Serafim e Frei Ângelo. Até o final da década de 1.920 encontrava-se índios puros da tribo Aranã em Itambacuri. Atualmente seus legítimos descendentes residem nos municípios de Araçuaí, Coronel Murta, Virgem da Lapa, Ponto dos Volantes, Belo Horizonte, Juatuba, Itinga, Pará de Minas e São Paulo.
De acordo com o professor, natural de Malacacheta e residente em Capelinha, José Carlos Machado, "com a ferocidade do sangue botocudo nas veias, os Aranãs expulsaram as tribos mais mansas do Urupuca e Surubim e aí se estabeleceram. Mas não sobreviveram à luta com as tribos mais fortes na disputa por terras e alimentos. Além disso, o confronto com os colonos brancos e as doenças extinguiram completamente a tribo Aranãs."


O fato de a tribo Araña ter sido oficialmente apontada como extinta provocou atualmente sérios problemas para os seus descendentes. O grupo indígena antes conhecido pelas denominações Índio e Caboclo do Jequitinhonha iniciaram a uma busca pela sua identificação étnica  recentemente, datando do final da década de 1990. A preocupação começou após um grupo familiar da etnia Pankararu, originário de Pernambuco, ter migrado para a Fazenda Alagadiço, município de Coronel Murta, ocupando terra doada pela Diocese de Araçuaí, onde moram algumas famílias aranã.
O convívio com os indígenas de Pernambuco, que participavam do movimento e da luta pelos direitos indígenas, estimularam o desejo antigo do grupo de investigação sobre sua origem étnica.
Com isso o grupo começou a reivindicar ao Governo Federal o seu reconhecimento enquanto povo indígena Aranã.
Grande parte dos Aranã está na Fazenda Alagadiço. Alguns vivem do artesanato e da atividade agropecuária, e uma das marcas registradas dos indígenas é uma bebida de cor avermelhada, denominada "Xamego" (mistura à base de uma planta denominada "quiabinho").


(Fonte: Indíginas em Minas).