Ditadura.
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Enquanto as altas patentes militares preparavam a troca do governo, Ranieri Mazzili, presidente da Câmara dos Deputados, assumiu provisoriamente a Presidência da República.
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Em outubro de 1965 foi instituído o Ato Institucional AI-2 que determinava eleições presidenciais indiretas, extinção de partidos políticos e o presidente passava a ter direito de fechar o Congresso Nacional e as Assembleias Legislativas Estaduais e as Câmaras Municipais. Um Ato Complementar em novembro do mesmo ano deu condições para criação de dois novos partidos, o Arena (Aliança Renovadora Nacional) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), porém nenhum dos dois representava as aspirações populares. O Ato Institucional AI-3 em 1966 estabelecia eleições indiretas para governadores e prefeitos das capitais e cidades consideradas de segurança nacional. Várias pessoas foram presas, cassados seus mandatos e direitos políticos suspensos como João Goulart, Leonel Brizola, Jucelino Kubitschek, Jânio Quadros e outros. Líderes sindicais, operários, religiosos, estudantes e professores foram acusados de subversão e presos.
Depois de Castello Branco assumiu o General Artur da Costa e Silva (1967-1969). O ano de 1968, em seu governo, foi agitado. O ressentimento popular e a oposição ao regime militar cresciam, estudantes realizaram passeatas lideradas pela UNE (União Nacional dos Estudantes). Em um desses protestos, o estudante Edson Luís de Lima Souto foi morto por policiais da tropa. Depois da morte do estudante, os protestos se intensificaram e greves e
prisões aconteceram por todo o país, o que fez com que Costa e Silva impusesse o AI-5 em 13 de dezembro de 1968 que suspendia garantias constitucionais e o Habeas Corpus, a intervenção em estados e municípios, a decretação de estado de sítio por tempo indeterminado sem que o Congresso Nacional aprovasse, o fechamento do Congresso Nacional por tempo
indeterminado, demitir ou reformar oficiais das Forças Armadas e novamente cassar mandatos e suspender direitos políticos por dez anos. A imprensa também ganhou forte censura. Esse Ato Institucional foi o mais radical de todos, o Brasil sofria seu pior período no regime militar, ainda mais com a escolha do próximo presidente, o General Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), que foi o mais autoritário e repressor dos militares na presidência. Em seu governo várias pessoas foram presas, torturadas e sequestradas e exiladas. A severa censura atingiu a literatura, o cinema, teatro, a televisão e os espetáculos musicais. O terrorismo de esquerda radicalizou suas ações com assaltos a bancos, ataques a quartéis, seqüestro de diplomatas estrangeiros.
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Com a eleição indiretamente ainda, do Presidente General Ernesto Geisel (1974-1979) podia-se pensar na volta da democracia, já que como Castello Branco, Geisel pensavam e devolver o poder aos civis. Em 1979, o Presidente General João Baptista de Oliveira Figueiredo (1979-1985) foi empossado e continuou com o processo de redemocratização, dizendo: “Reafirmo meu inabalável propósito (…) de fazer deste país uma democracia”. No primeiro ano de seu governo, várias greves eclodiram, em destaque a dos metalúrgicos do ABC paulista, liderados por Luís Inácio Lula da Silva, nosso futuro presidente em 2003. Nesse mesmo ano, o governo decretou anistia geral aos condenados por crime político e aos acusados de tortura. Vários exilados voltaram e isso os possibilitou a retomarem suas atividades políticas. Os partidos Arena e MDB foram extintos e criados os novos partidos: PMDB, PDS, PT, PDT, PTB e outros.
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Os estudantes e os grêmios estudantis livres
O grêmio estudantil é o movimento estudantil onde os alunos podem exercer a cidadania lutando por uma relação melhor entre professore e alunos e entre alunos, a escola e seus direito. A ditadura reprimiu a criação e funcionamentos de grêmios durante o regime. Nesta reportagem, o Jornal do Professor conta um pouco dessa história e sua importância para a história do Brasil e para os estudantes. Clique aqui e confira!
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